Provavelmente você já ouviu dizerem que as “Opções são cemitérios de Malandros”, mas o que não te explicam é que existem diferentes tipos de opções.
Ou então você viu em algum vídeo alguém que teve “milagrosamente” um rendimento incrível da noite para o dia?
Também, o que não te contam é que você precisa se expor à ruína, correndo um risco muito grande de perder tudo até que isso aconteça.
Agora, vou te mostrar algo que pode te ajudar a ter ganhos exponenciais de forma segura, clara e que não vai te exigir horas acompanhando o Mercado e operando insanamente o dia todo!
Então, vamos falar sobre os diferentes tipos de Opções. Entender o que é Call e o que é Put será fundamental para você escolher os ativos certos para a sua estratégia de investimentos dos mais diversos tipos de opções.
Antes de tudo, você precisa entender que cada uma delas tem uma função diferente em sua carteira.
Primeiramente, a Call é uma opção de compra, enquanto a Put é uma opção de venda, veja que são dois tipos opostos, então você precisa entender a dinâmica de cada um para investir no Mercado de Opções!
Por isso, neste artigo vou apresentar alguns tipos de opções que existem no mercado e como operá-las.
Quais os tipos de opções?
Existem dois tipos de opções: Opção de Compra (chamada de Call e que dá o direito de compra da ação caso você compre essa opção), e Opção de Venda (chamada de Put e que dá o direito de venda da ação caso compre essa opção).
As opções são derivativos de ações, ou seja, são pequenas partes de ações na qual você não necessita ter a ação na sua carteira para fazer a compra ou venda dessas opções.
Então, irei te explicar qual é a diferença entre CALL e PUT no mercado de opções. Se quiser, antes dê uma olhada no vídeo que fiz sobre o assunto:
CALL (opção de compra)
A opção de compra é um contrato no qual o titular (quem comprou a Opção) tem o direito de comprar um ativo por um certo valor (chamado de strike) e o lançador (quem vendeu a Opção) tem a obrigação de vendê-la por esse mesmo valor.
Ou seja, nesse tipo de opção (CALL), quando você faz a compra adquire o direito de comprar um ativo por um preço pré-estabelecido. E em uma determinada data chamada de vencimento.
Agora, entenda melhor a expressão “direito de comprar” quando você investe em opções.
Em síntese, se você comprar uma CALL, você terá o direito de comprar aquela ação até o exercício por um valor determinado. Por outro lado, você não tem a obrigação de comprá-la.
Portanto, o titular que comprou a CALL adquiriu o direito de comprar o ativo. Para isso, ele precisa pagar ao lançador, que é quem está vendendo a opção, um valor (ou prêmio) por isso.
Nesse sentido, quem vende a CALL terá o dever de vender o ativo pelo strike da opção, caso o titular o exerça.
Leia mais:
Contudo, se o investidor não exercer o seu direito até a data do exercício, a opção expira e perde totalmente o seu valor.
Mas o fato é que você tem o direito de comprar a ação por um certo preço, direito garantido pela Opção de Compra.
Porém, se a ação estiver abaixo do preço estabelecido no contrato, não vale a pena exercê-la e nem será possível fazê-lo.
Por exemplo, se você comprou uma Call com strike R$15 e a ação estiver em R$14, não faria sentido exercer seu direito de compra uma vez que pode comprar mais barato no Mercado.
Portanto as Calls podem ser compradas quando você tem uma expectativa de alta no preço da ação, porém saiba que, caso tal alta não aconteça, sua aplicação irá virar pó.
PUT (opção de venda)
A opção de venda (chamada de PUT) permite que o investidor venda um ativo (um ativo, é tudo o que pode ser negociado no Mercado Financeiro) por um preço fixado, estabelecido no contrato. Mesmo que o ativo sofra quedas no futuro.
Por isso, a PUT é ideal para momentos de instabilidade no mercado.
Porém, quem compra uma PUT tem o direito de vender o ativo pelo strike predeterminado e quem vende a PUT se obriga a comprar o ativo pelo preço predeterminado. Mesmo que ele tenha caído.
E dessa forma é possível garantir o valor do ativo fixado no contrato ao comprador da PUT.
E muitos investidores utilizam a estratégia de comprar PUT para se proteger contra as quedas do mercado, usando-as como seguro de carteira.
Assim, a carteira fica protegida e o investidor não sofre prejuízos com a eventual desvalorização dos seus ativos.
Isso porque o lançador que vendeu a opção, ao receber o seu prêmio assume a obrigação de comprar o ativo pelo valor previsto no contrato.
Porém, isso acontece somente após receber um comunicado, anunciando que a sua posição foi exercida pelo titular da Opção.
Além disso, as Opções de Compra (CALL) têm mais liquidez no mercado do que as Opções de venda (PUT).
Como diferenciar uma opção Put de uma Call?
É importante ressaltar que PUT e CALL não possuem a mesma definição. Ambas as opções têm o objetivo de “congelar” o preço das ações para o futuro próximo.
Porém, enquanto a CALL dá ao investidor o direito de compra de uma ação, o PUT é a opção que garante o direito de venda das mesmas ações.
Veja o quadro comparativo dos tipos de Opções
Para que você entenda melhor os diferentes tipos de opções, preparamos esta tabela explicativa, em que você poderá comparar as diferenças das opções de CALL e PUT:
2 Motivos para negociar uma Put
Há algumas vantagens para o investidor se tornar titular de uma PUT, pois, primeiramente, conseguem diminuir o risco em relação a um certo ativo.
Vamos conferir duas vantagens de negociar em uma PUT:
1- Maior proteção contra desvalorização do ativo
O contrato de uma PUT permite uma proteção contra desvalorização, pois será mantido certo preço, mesmo que haja queda de preços de mercado.
Dessa forma, se isso ocorrer, a PUT possibilita manter o preço de um ativo acima daquele que está sendo negociado no mundo, protegendo de possíveis prejuízos do titular.
2- Chances de lucrar com a baixa do ativo
Você também pode vender suas ações em um cenário de quedas de preços, pois a PUT possui preço fixado.
Assim, o investidor tem uma perda limitada ao valor que colocou na operação. Com a compra da opção fora do dinheiro, ou seja, bem abaixo do valor atual, a operação é barata e tem pouca chance de dar certo, mas quando o mercado cai muito e rápido, dá muito certo criando uma assimetria ótima para o investidor.
Dessa forma pode multiplicar o seu dinheiro várias vezes com o risco limitado ou apenas proteger o capital.
Quando vale a pena investir em opções de Put?
Uma PUT pode ser um inteligente instrumento financeiro para aqueles investidores que sabem lidar com essa ferramenta. É importante entender que investidores iniciantes devem estudar bastante a dinâmica desses contratos antes de decidir entrar no mercado de opções, do qual costuma ser bastante dinâmico e volátil.
Pois, como em todo investimento, é preciso calcular os riscos, definir seus objetivos conforme o que está disposto a correr riscos, para não colocar todo o dinheiro investido a perder.
A PUT é indicada para investidores mais experientes da Bolsa de Valores que acompanham o mercado de perto e estão dispostos a correr riscos maiores.
Portanto, só valerá a pena se você realmente souber o que está fazendo e estiver por dentro do mundo das opções.
Porém, ela se apresenta como uma alternativa interessante para quem pretende lucrar no curto prazo.
Quando investir em Call?
Assim como a PUT, investir em CALL é recomendado apenas para investidores mais experientes.
Apesar disso, a possibilidade de perda é mínima para quem utiliza esse tipo de contrato para se proteger de possíveis oscilações do ativo.
Ela também consegue entregar um lucro em curto prazo se o investimento não tiver baixas.
Como funciona a compra e a venda de Put?
O lançador de uma opção de venda é o investidor que, por intermédio de uma corretora, vendeu uma opção no mercado, com a intenção de receber prêmios.
Assumindo assim, a obrigação de comprar o ativo previsto no contrato após ser comunicado que a opção foi exercida no mercado.
O detalhe das opções é que o titular não é obrigado a exercer o seu direito de vender o ativo que está negociando durante o período de validade do contrato.
No entanto, caso esse titular prefira exercer a sua posição, o lançador é obrigado a comprá-lo pelo preço de exercício.
Como funciona a compra de Put?
O investidor que compra uma PUT tem o direito de vender o ativo objeto pelo strike predeterminado. No vencimento, exercerá o seu direito apenas se o ativo estiver negociando abaixo do strike.
Do contrário, será mais vantajoso vender o ativo ao mercado.
A compra da PUT pode ter fins especulativos, quando o viés é de baixa, ou para fins de hedge (proteção de carteira), quando há a necessidade de proteção contra a queda do ativo.
- Leia também: Strike de Opções: O que é e como funciona na B3
Como funciona a venda de Put?
O investidor que vende uma PUT se obriga a comprar o ativo objeto pelo preço predeterminado se, no vencimento, o ativo se encontrar em preço inferior ao do exercício.
Nesse cenário, a perda financeira será igual à diferença entre o preço de exercício e o preço final do ativo, descontado o valor recebido de prêmio pela venda.
Por outro lado, o ganho máximo da operação será o prêmio recebido, e ocorrerá quando o ativo se encontrar em preço superior ao preço de exercício no vencimento, ocasião em que o preço da PUT será zero.
Trata-se, portanto, de uma maneira de remunerar uma carteira em cenários de alta.
Tabela de vencimentos das Opções
No Brasil, as Opções têm vencimento mensal, que é indicado por uma letra junto ao nome do ativo.
As letras representam o mês de vencimento, de acordo com a tabela:
Vencimento das opções: No Brasil, as opções têm vencimento mensal, que é indicado por uma letra junto ao seu ticker.
Desde maio de 2021, o dia do vencimento das Opções é sempre na 3ª sexta-feira de cada mês. É nesse dia que os direitos e obrigações são avaliados e, quando cabíveis, são exercidos.
E nessa data NÃO é possível negociar suas opções. Ou seja, se você quiser desmontar a operação antes para evitar o exercício deverá fazê-lo, no máximo, até a sexta antes do vencimento.
Mas segundo a B3, em 2021 teremos alterações e o vencimento das opções passará a ser na terceira sexta-feira do mês. E também será possível negociar as opções mesmo na data de vencimento.
Código das opções
O código das opções é formado por: 1) ativo-objeto (código da empresa que pode ser consultado no site da B3) + 2) letra (referente ao mês de vencimento da opção) + 3) número de série da opção ( que não necessariamente é o seu preço de exercício).
Por exemplo:
VALEX: significa que é essa uma opção de PUT da empresa Vale com vencimento em Dezembro.
Por isso, é necessário que você consulte no site da B3, ou no momento da sua simulação no Oplab, qual é o preço de exercício do tipo de opção escolhido para a sua estratégia.
Assim como explicamos acima, na tabela das letras utilizadas para a criação e identificação do código das opções, você deve ficar atento ao tipo de opção que você realmente deseja comprar.
Afinal, as letras representam o mês de vencimento de acordo também com o tipo de opção, sendo ela uma PUT ou um CALL. Por isso, tenha sempre em mãos esta tabela e consulte este post sempre que necessário.
O que são letras de Opções?
As letras de Opções são um verdadeiro guia para as suas operações em opções, você também vai encontrá-las como “as gregas das Opções”, as letras gregas são partes da estrutura da opção.
Afinal, cada uma delas ajudará em uma parte da estrutura da sua operação, e é importante que você realmente domine cada uma das gregas nas opções.
Agora você deve estar se perguntando, quais são as letras gregas que regem as opções, são elas: Delta (Δ – δ), Gama (Γ – γ), Theta (Θ – θ ou ϑ), Vega (V) , Rhô (Ρ – ρ)
Tipos de letras de Opções: Veja a lista completa
Agora que você já sabe para que servem as letras, você também precisa entender como funciona cada uma delas!
Então, se fizermos uma analogia com um carro de corrida, por exemplo, as gregas são os ponteiros no painel do seu carro, para que você possa controlar a sua velocidade!
Delta:
É a taxa de variação do preço de uma opção, é no delta que você pode acompanhar todas as variações do preço da opção, se este preço variar!
Portanto, voltando à nossa analogia, é como se o delta fosse o Velocímetro do seu carro de corrida, porque quanto maior for o seu delta, mais ganho você terá em um momento de alta.
Gama:
O Gama é um valor fundamental! Afinal, é ele quem mede a taxa de variação do Delta, ou seja, este valor depende do valor do delta para ser calculado, principalmente quando há uma variação do preço do ativo-objeto.
Ou seja, o gama seria o conta-giros no seu painel, que demonstra a aceleração do carro! Então quanto maior for o gama, maior será o delta!
Theta:
Já o Theta é o que chamamos de taxa de corrosão do preço em função do tempo, ou seja, é o tempo de desvalorização de uma opção.
À medida que o tempo passa, há uma desvalorização do preço da opção. E por isso, o Theta seria o odômetro do carro, ou seja, o nosso marcador de combustível,
E quanto maior for o theta, mais a sua opção se desvaloriza em função da passagem do tempo.
Vega:
Agora, o Vega é o indicador da volatilidade, ou seja é a taxa de variação do preço de uma opção quando há uma mudança de 1% na volatilidade implícita.
Por isso, costumo chamá-lo de termômetro, porque ele mede a temperatura da sua estratégia e quanto mais volatilidade, melhor!
Rhô:
O Rhô é relativo à taxa de juros, e como no Brasil geralmente a taxa de juros é baixa, e as nossas operações são de curto prazo, a taxa de juros quase não impacta em nossas operações.
Principalmente no início das suas operações é comum que você se confunda entre as letras, mas ao longo do tempo e com as simulações no Oplab ficará cada vez mais fácil.
cta: Caso você queira ver tudo isso de um modo mais detalhado, dá uma olhada nessa playlist que preparei para você:
Qual a diferença entre Opção Americana e Opção Europeia?
Opções Americanas são aquelas em que o titular pode exercer o seu direito a qualquer momento, desde a data em que a Opção foi lançada até sua expiração. Já as Opções Europeias são aquelas em que o titular somente pode exercer o seu direito na data do vencimento da opção.
No mercado brasileiro, as Opções de Compra (CALL) são, em sua maioria, do tipo Americana. Já as Opções de Venda (PUT) são, por padrão, do tipo Europeia.
Mas, dependendo do momento do mercado e da estratégia adotada, pode ser mais vantajoso exercer o direito antes do vencimento ou não.
Neste vídeo eu explico passo a passo a diferença entre as Opções Americanas e Europeias.
Classificação do Objeto das Opções
As classificações dependem do tipo de opções que você irá comprar. Entretanto, as mais comuns são as opções de ações.
Porém, outros tipos de mercados também oferecem as Opções. Um exemplo seria o bitcoin, que é uma criptomoeda e também oferece opções.
Por isso, é importante que você saiba exatamente quais são os tipos de contratos oferecidos pela sua corretora.
Opção sobre contrato futuro
Os contratos futuros também são ativos em que você pode investir, mas por se tratarem de valores, geralmente altos, você pode optar por investir em opções que são pequenas partes deste contrato.
Ou seja, assim como no caso das opções de ações, as opções de contratos futuros são derivativos, ou partes menores para simplificar, dos contratos futuros.
Portanto, com menos dinheiro, e a rentabilidade proporcional ao valor e prazo de resgate.
Opção sobre contrato a termo
Agora, o contrato a termo é um dos tipos de opções, trata-se de um acordo não padronizado entre duas partes, em que o contrato libera a venda ou compra de um ativo futuro, a um preço acordado atualmente.
Opção sobre mercadoria a vista ou disponível
Este tipo de contrato ocorre quando o ativo é negociado no mercado à vista, ou seja, no valor presente que está sendo negociado no Mercado por aquele ativo.
Ou seja, o comprador da opção realiza o pagamento e o vendedor realiza a transação em D+3, isto é, três dias úteis após o pagamento.
O que são opções exóticas?
As opções exóticas são tipos de opções diferentes das tradicionais em relação às estruturas de pagamento, preço de exercício e datas de vencimento e podem ser negociadas no Brasil também.
Por exemplo, seus vencimentos, preços de exercício, payoffs e seus ativos subjacentes (ativos subjacentes são os ativos-base dos derivativos) também são diferentes.
Por isso, todas essas características tornam a sua estrutura um pouco mais sofisticadas
e complexas do que as opções do tipo Vanilla (que são as opções tradicionais, com contratos de direito de compra e venda).
Também, utilizam algumas estratégias de negociação simultânea de mais de um ativo ou pagamento de cupom de opções.
Sendo assim, podem ser muito imprevisíveis e inseguras para investidores inexperientes, tome cuidado!
Tipos de opções exóticas: Confira quais são
Quanto mais avançada e complexa as suas características, permitem seus titulares a realizarem retornos substanciais.
Opções exóticas são produtos de engenharia financeira, na qual se objetiva na criação de novas seguranças e técnicas de precificação adequada.
Existem algumas opções exóticas que são mais comentadas, por aí e você deve estar atento para saber exatamente do que se trata!
Dá uma olhada:
Opções Binárias
As opções binárias são verdadeiros “cassinos” no mundo dos investimentos! Corra, que é roubada!
Afinal, são derivativos artificiais, criados por empresas estrangeiras que podem ou não possuir um vínculo com ativos reais.
Essas opções são baseadas na ocorrência de um certo evento de forma binária.
Ou seja, você perde ou ganha, literalmente uma aposta, assim como vemos em cassinos, pois se o evento for contra a sua análise você perde tudo pois não consegue criar meios de gerar um Stop ou limitar o seu risco de perda.
Opções de Barreira
É um tipo de derivativo em que o pagamento dependerá se o ativo atingiu ou excedeu o valor pré-determinado. As opções de barreira podem ser:
Knock-out, esse tipo de barreira significa que se na data de expiração o ativo subjacente excedeu certo preço, os lucros e as perdas do investidor serão limitados.
Knock-in é um tipo de barreira de opção em que os direitos associados com a opção só vêm a existir quando o preço do ativo alcançar aquele determinado limite.
Uma vez que esse limite/barreira for ultrapassado a opção permanece válida até sua data de expiração.
A principal característica desse tipo de opção é que seus contratos podem vir a ser exercidos apenas se o preço do ativo subjacente atingir um nível pré-determinado.
Opções Compostas
Já as opções compostas tratam-se de opções que são compradas juntamente com outra opção, sendo uma com o vencimento mais próximo do que a outra.
São opções nas quais o ativo subjacente é composto por outra opção.
Portanto, possuem dois valores de Strike e duas datas de exercício. São disponíveis por qualquer combinação de Call e Put, por exemplo, a Put onde o subjacente é uma opção de Call ou uma Call onde o subjacente é uma opção de Put.
Opções Asiáticas
Então, as opção asiática é um tipo de opção em que o Payoff depende de um preço médio do ativo sobre um certo período.
Ao contrário das opções convencionais (Americanas e Européias) onde o Payoff depende do preço do ativo em um ponto específico no período de exercício.
E essas opções permitem que o investidor possa comprar ou vender o ativo por um preço médio ao invés de pagar seu preço à vista/ a mercado.
Este tipo de opções define a rentabilidade pela média do valor implícito até o vencimento da mesma.
Opções de Seleção
Agora, as opções de seleção são aquelas em que o dono das opções tem o direito de comprar uma opção de compra ou venda (PUT ou Call) em um estoque subjacente, ou seja, em um estoque implícito.
São opções que fornecem ao titular o direito de escolher se as opções compradas são Calls ou Puts.
Além disso, essas decisões podem ser feitas apenas em uma data fixa antes da expiração dos contratos.
Opções de Bermudas
Essas opções somente possibilitam o exercício em algumas datas específicas.
Às vezes podem ficar bloqueadas e quando retomadas podem ir a exercício a qualquer momento.
Essas são combinações de opções Americanas com Europeias.
Podem ser exercidas em suas datas de vencimento e ao mesmo tempo essas opções exóticas também podem ser exercidas entre a data de sua compra e a data do seu vencimento final.
Lista de opções B3: Confira
Mas você sabe como encontrá-las ou como pesquisar o código da sua empresa favorita para acompanhá-la e estudá-la?
Este é o site oficial da B3, a Bolsa de Valores do Brasil, e para pesquisar é bem simples, veja:
1 – Busque por: OPÇÕES
2 – Insira a data de vencimento e o tipo de opção desejada (compra ou venda, ou todas)
3 – Agora é só escolher a empresa desejada:
4 – Clicando em “Lista de Completa” você pode ver quais são as empresas que disponibilizam opções para compra ou venda.
Aprenda mais sobre o Mercado
O mercado financeiro disponibiliza diversas oportunidades e diferentes tipos de investimentos.
Por isso, é importante que você aprofunde seus conhecimentos, pergunte e esteja engajado no seu propósito. Isso para que consiga delinear um bom planejamento que atenda realmente às suas necessidades como investidor.
E dentro desse mundo enorme de investimentos, os diferentes tipos de opções poderão te ajudar a melhorar e muito, seus rendimentos.
Conclusão
Em síntese, as opções são derivativos negociados pela Bolsa de Valores, ou seja, são partes menores de ações, o que possibilita investimentos com menores valores.
Para isso, você precisa lembrar que existem dois tipos de opções, que são os contratos de compra e de venda e são baseados em direitos e deveres para os compradores e vendedores na negociação.
Os contratos do tipo CALL (compra) garantem ao titular o direito de comprar um ativo por um valor e o lançador tem a obrigação de vendê-lo por este mesmo valor.
Entretanto, o contrato de PUT dá o direito ao lançador de vender o ativo por um preço fixado, mesmo que o ativo sofra quedas no futuro.
Por isso, muitos investidores fazem questão de comprar contratos de PUT, afinal elas podem servir como uma boa proteção para a sua carteira de investimentos. Principalmente em momentos de queda da bolsa.
Tanto quanto dominar essas estruturas, você deve compreender muito bem as gregas das opções, afinal, são elas as responsáveis pela aceleração dos ganhos de sua carteira!
Existem 5 letras gregas que são norteadoras para que você possa estudar cada Opção antes da sua tomada de decisão. São elas: Delta, Gama, Theta, Vega e Rhô.
Porém as quatro primeiras são fundamentais:
Delta – é responsável pela variação do preço da opção;
Gama – mede a taxa de variação do preço da opção;
Theta – nos ajuda a observar a desvalorização da opção em função do tempo;
Vega – é o indicador da volatilidade;
Rhô – taxa de juros sobre o preço da opção.
Você já deve ter visto nas minhas redes sociais que a minha letra favorita é o Vega, afinal é ele quem vai demarcar a volatilidade do preço do ativo, porque ele influencia diretamente na Estratégia do Pozinho.
Porém, para entendê-la de verdade e não cair no “cemitério de malandro”, como chamam as opções, você deve estar protegido e realmente dominar cada um destes temas.
Existen alavancagem em opcoes?
Voce falou de 00’1 centavo para un milhao . gostei
A Alavacagem significa fora do dinheiro? Descupe minha ingorancia.
Toni, como vai?
Dá uma olhada nesse vídeo: https://bit.ly/2oDVixV
Se ainda tiver dúvidas, manda um e-mail para: [email protected]
Abraço,
Roxo fala sobre as opções exóticas, como bermuda, balão, napoleão e etc..
Olá, tudo bem?
Caio, logo logo, vou dar min ha opinião sobre esse assunto!
Abraços
Olá, Sugestão anotada!
⚡
Roxo, bom dia!
Acompanhando a bovespa agora na abertura ja notamos grande queda nas ações da Vale devido ao desastre de Brumadinho.
Neste momento podemos aproveitar a oportunidade de alguma forma?
Olá, tudo bem?
Assiste o meu vídeo da Hora das Opções dessa semana que eu explico melhor.
Abração
Bom dia, Luiz Fernando da Cunha Santos Roxo!
Sou iniciante no assunto de opções é gostaria de aprender até atingir o nível avançado, pesquisando levemente cheguei até você que me transmitiu confiança e domínio sobre o tema.
Como você poderia me ajudar e desde já o agradeço muito.
Marcelo
Olá, tudo bem?
Que legal, obrigado por me acompanhar.
Você pode começar lendo os meus artigos e vídeos sobre Opções.
Depois pode fazer um dos meus cursos.
Abraços
Boa tarde, a letra do vencimento da opção de Novembro é mesmo “X”? Digo isso pois em alguns lugares encontrei a letra “W”. muito obrigado.
Adilson, boa tarde!
Cara, valeu!!! “My mistake.”
Já editado!
Abraço, Roxo
[…] […]
[…] […]
Se eu montar uma trava com calls, sendo a parte vendida opções americanas e a parte comprada europeias. O que acontece se a pessoa do outro lado resolver exercer as opções americanas que ela comprou de mim?
Boa noite!
Veja bem, para eu operar opções eu necessariamente tenho que possuir o ativo na minha carteira? Outra dúvida minha é: Eu escolhendo uma opção de CALL e fazendo uma compra de 500 opções a R$ 0,70 achando que essa esse papel irá subir e consequentemente sobe, essa opção também irá se valorizar? Se caso eu faça uma estratégia de LOSS a R$ 0,50 e um GAIN de R$ 1,00 prédefinido em minha corretora, automaticamente se esse valor chegar ao meu GAIN eu estarei faturando as 500 x 1,00 = 500 reais sem ter a obrigação de comprar o ativo ao valor real dele de mercado? Tipo, meu risco seria de perder os R$ 350,00 do meu STOP se ele não chegasse ao valor na data estabelecida ou ganho de R$ 500,00 se a opção chegasse ao valor de 1,00?
Obg pela atenção!
Olá Jucelino! Na compra de opções a seco como em seu exemplo não há risco de perder mais do que foi investido, pois caso a opção feche fora do dinheiro ela virará pó e você não precisará se preocupar, além disso realmente não é necessário ter o papel para a operação, pois como titular você só exerce seu direito se quiser.
Se eu comprei uma Put e eu quiser exercer o direito de vender o ativo, eu tenho que ter esse ativo na minha carteira?
Também a comunicação deve ser feita via corretora ou é automática?
Olá Renato! Para exercer o direito de venda você terá que ter o papel para poder vendê-lo, porém você não precisa levar a opção até o vencimento e exercê-la para lucrar, você pode vendê-la antes, dessa forma não precisa ter o papel para efetuar o lucro na operação. Em relação à comunicação, depende de cada corretora, tente se informar com a sua em específico 😉
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