blog do luiz fernando roxo.

Planejamento financeiro: 8 dicas de ouro

A cultura do planejamento financeiro vem crescendo e cada vez mais pessoas estão criando o hábito de organizar as suas finanças para realizar os seus sonhos e alcançar a tão desejada tranquilidade financeira.

E o primeiro passo para você começar esta caminhada é aprender a fazer um bom planejamento financeiro, ou seja, é ser capaz de arrumar a casa e criar um mapa do dinheiro, com o passo a passo bem definido.

Portanto, decidi escrever este texto com  8 dicas de ouro sobre o planejamento financeiro.

A sua tarefa será colocar essas dicas em prática na sua vida de forma determinada e repetida até que elas se tornem hábitos positivos. Acima de tudo, é que você precisa mudar de nível no jogo do planejamento financeiro.

Planejamento financeiro.

Agora, você saberá qual a importância de fazer um bom planejamento financeiro, quais são a estratégias vencedoras e, principalmente, aprender como ele pode virar uma realidade na sua vida.

Em primeiro lugar, saiba que, resumidamente o planejamento financeiro está baseado:

  • Em um sistema de levantamento de informações sobre a sua vida pessoal.
  • No preenchimento de uma planilha (lista) com o que você GASTA (despesas + dívidas) X o que você GANHA (receitas + patrimônio).

Acima de tudo, com o objetivo de estabelecer pequenas mudanças de hábitos.

Essas mudanças serão capazes de criar uma curva de crescimento virtuosa da receita e do patrimônio.

Os pontos importantes para serem observados no PLANEJAMENTO FINANCEIRO são:
  • Busca constante pelo EQUILÍBRIO.
  • Não se preocupar em excesso com o dinheiro, mas focar nos seus HÁBITOS e nas suas decisões do dia a dia.
  • Planejamento e reeducação financeira utilizando uma PLANILHA simples e de fácil compreensão, onde são lançados os gastos e as receitas.
  • POUPAR não é guardar, é CAPITALIZAR (fazer o dinheiro criar mais dinheiro).

As 8 leis de ouro do planejamento financeiro.

Agora vou te apresentar as 8 leis de ouro do planejamento financeiro que considero fundamentais para você começar a vencer o jogo do dinheiro.

Então, essas são regras que irão fazer a diferença no seu desafio de alavancar o seu planejamento financeiro .

Mas, é importante que você leia atentamente os próximos tópicos e comece a colocar em prática agora mesmo.

E quais são as 8 leis? Vamos a elas:
  • Você tem que lembrar sempre o PORQUÊ do planejamento financeiro
  • Estabeleça objetivos financeiros
  • Você precisa de um orçamento
  • Diferencie o “Eu quero” do “Eu preciso” – Compre de forma consciente
  • Não tenha dívidas
  • Procure um plano B para a sua receita
  • Gaste de acordo com seu padrão de vida
  • Utilize a tecnologia a seu favor

Posteriormente, vamos entender um pouco mais sobre a importância dessas regras de ouro para o planejamento financeiro.

Da mesma forma que elas passem a fazer parte da sua rotina e, consequentemente, deixe de ser uma coisa chata e vire algo natural.

1. Lembre-se sempre o Porquê do planejamento financeiro.

O planejamento financeiro não é um fim em si mesmo. Na realidade ele é um meio para conquistar seus OBJETIVOS.

Imagine, por exemplo, um plano de voo ou um mapa para que você cumpra suas metas financeiras. Assim, você faz com que sobre dinheiro no final do mês.

Em outras palavras, a regra mais importante deste jogo financeiro é que você precisa gastar menos do que ganha.

É uma relação entre RECEITAS e DESPESAS, sendo que no final a conta tem que ser positiva.

2. Estabeleça objetivos

Se nem sempre dinheiro é garantia de felicidade, certamente é com ele que conseguimos ter acesso a outros recursos, como por exemplo saúde e conhecimento e, especialmente, alcançar a liberdade para tomar decisões.

Fazer um controle financeiro adequado é o primeiro passo para um futuro de sonhos realizados.

O mais importante é que ao estabelecer as suas metas financeiras você seja muito realista.

Essa é a hora de você deixar redonda a sua estimativa financeira, e ainda é melhor que você seja até, um pouco pessimista sobre os números.

Você tem que fugir do erro de acreditar em números maiores do que a sua realidade. Como imaginar que terá aumento de salário todo o ano acima de 10% ou que seus investimentos vão render 20% ao ano.

Pare com essa coisa de fazer planos com o dinheiro que ainda nem chegou.

Na dúvida pense e lance valores menores do que você imagina que vai acontecer na real, porque é melhor errar para baixo do que para cima.

Ou seja, é melhor que ao lançar o valor da receita, por exemplo, você se surpreenda com o fato dela ser maior do que o estimado.

Pior seria levar o susto de ver que ela é menor do que o imaginado.

Seja honesto com você e enfrente a sua realidade Só assim você vai poder encarar as circunstâncias e melhorar os seus resultados.

3. Você precisa de um orçamento financeiro.

A palavra orçamento muitas vezes pode te assustar, pois, ao ouvi-la você tem a sensação de que é algo complicado que só um matemático ou um contador será capaz de fazê-lo.

Então, a primeira coisa que você deve fazer é afastar o medo que esta palavra possa te causar.

Fazer um orçamento é simplesmente anotar e acompanhar mensalmente suas receitas e despesas.

Em outras palavras, é saber o quanto ganha, o quanto gasta e caso a conta entre eles dê negativa, passar a conhecer a sua realidade.

Desta forma, você vai ter claro quais despesas pode cortar, identificando formas de economizar.

Na realidade, fazer esse exercício de lançar gastos e despesas não é difícil. O mais difícil é que você precisa fazer o orçamento no mínimo mensalmente, durante todo o ano.

Quando você estabelecer essa rotina, além de você criar o hábito, passará a ter segurança sobre as decisões de compra. Assim, você vai economizar e certamente no final você verá que o seu dinheiro está crescendo.

Você pode estar se perguntando: É preciso mesmo anotar cada gasto?

Claro, é a única forma de você tomar as rédeas do seu planejamento financeiro.

Aqui tem um detalhe que parece óbvio, mas que a maioria das pessoas ignoram: a única maneira eficiente de se fazer um orçamento é usar uma Planilha Financeira, isto é, usar uma tabela onde você coloca os valores de gastos e de receitas.

Logo mais veremos que existem várias formas de se utilizar uma Planilha Financeira.

4. Diferencie o “Eu quero” do “Eu preciso” – Compre de forma consciente.

Acredite, muita gente gasta mais do que precisa quando vai ao shopping ou a um supermercado pelo simples fato de estar com fome ou por não ter uma lista de compras.

É verdade; muitas vezes compramos com os olhos e, principalmente no impulso da emoção.

A compra por impulso está muito ligada ao prazer de curto prazo. A satisfação instantânea.

Então, uma vez que o prazer é experimentado essa sensação passa de forma rápida e um mês depois você se arrepende de ter comprado. E ainda, junto com o arrependimento vem os boletos ou prestações do cartão, que logo se transformam em dívidas. E lá se foi o prazer.

Assim, uma dica para fugir das tentações emocionais e do impulso é sempre que for comprar algo, pare, respire e se pergunte: Eu quero” ou “Eu preciso”?

Se a resposta for somente “eu quero”, mas “não preciso”, então fuja da tentação e não compre.

Tome como exemplo a compra de um veículo. Imagina que você já tenha um carro que está em boas condições de uso, mas, ao ver o vizinho com um carro novo ou aquela propaganda incrível surge o impulso de comprar um carro novo.

Nesse momento, você tem que se perguntar: “Eu quero”? ou “Eu preciso”?.

Deste modo, você vai saber com um pouco de lucidez, que não precisa e não se deixará cair na armadilha do consumo.

Claro que para comprar um carro é preciso vencer um monte de burocracia e o impulso pode ser contido com mais facilidade.

Mas, acredite, se pergunte da necessidade real da compra, vai te salvar de vários impulsos consumistas, mesmo se estiver no shopping ou até na internet.

Agora, se a resposta for “eu quero e eu preciso” então compre. Mas, ainda assim lembre que você deverá ter dinheiro para isso, pois do contrário, mais uma vez você poderá ficar endividado.

A ideia aqui é comprar somente o que realmente você precisa.

5. Não tenha dívidas.

Quem tem uma dívida, tem uma prisão.

Quando uma pessoa está endividada e é pressionada por cobradores, dificilmente conseguirá tomar boas decisões.

A dívida é o objeto mais fragilizante na vida financeira de qualquer pessoa.

Quem tem uma dívida precisa contar que tudo dê certo. Caso algo saia do planejado, como por exemplo, a perda do emprego, pronto, tudo estará perdido e a pessoa chegará no fundo do poço.

E saiba que uma despesa em sua origem é uma dívida “controlada”. Uma vez que neste caso, pressupõe-se que, ao final, você conseguirá ter o dinheiro para pagar essa despesa.

Porém, aquele que faz despesas sem controle, certamente é um ótimo candidato para se tornar um devedor.

E não tem nada mais desagradável do que ser cobrado pelo banco, pela operadora de celular ou TV ou, pior ainda, por um parente que lhe emprestou dinheiro. Saia dessa!

Deixe de ser um devedor e passe a ser um credor.

6. Gaste de acordo com seu padrão de vida.

É muito comum, ao invés de juntarmos dinheiro até a chamada independência financeira para depois ter acesso às coisas que desejamos, invertermos a ordem e cairmos no erro de ter conforto ou status, mesmo que não tenhamos condições para isso.

Aqui, mais uma vez a ideia é somente gastar com o que realmente importa e deixar para ostentar quando for realmente uma realidade.

Então, gaste apenas de acordo com o seu padrão de vida.

E se você conseguir, e tiver força de vontade, gaste até um pouco abaixo do que seu padrão de vida permite.

Porque só assim, você vai conseguir juntar um valor maior no final do mês.

Aliás, uma forma de gastar menos é fazendo pesquisas de preços.

Hoje, com a internet, não dá para dizer que compramos algo sem comparar preços.

Comparar preços nunca foi tão fácil e, caso você não tenha tempo ou não queira fazer pesquisas, tem até sites especializados em fazer essa pesquisa para você. Está moleza.

7. Procure um plano B para a sua receita.

Normalmente, quando começamos um planejamento financeiro, para juntar uma reserva, a primeira coisa em que focamos é em diminuir os gastos, isto é, cortar despesas. Sem dúvidas isso será relevante no resultado final.

E é natural começarmos pelos cortes das despesas, porque muitas das vezes elas estão sob nosso controle.

Ocorre que, os cortes também são limitados e, muitas vezes, esbarram em despesas realmente necessárias como a escola dos filhos, o aluguel ou a alimentação.

Então, para fazer sobrar um valor maior no final do mês é preciso mexer na outra variável da equação, a receita.

No entanto, ao contrário da despesa que depende de você, a receita na maioria das vezes está limitada a um valor fixo mensal de salário, que depende de um aumento determinado pela empresa empregadora.

Então, a menos que você seja um profissional liberal, cuja receita depende do seu esforço e pode crescer com o aumento da carga de trabalho, você terá que encontrar outra fonte para aumentar o ganho.

Agora, sendo assalariado, seria bom você pensar em alguma fonte de receita paralela ou no chamado plano B. Como, por exemplo, passar a dar aulas particulares ou em alguma escola, fazer alguma guloseima para vender, etc.

E, vale uma dica final: foque o seu plano B de receita em alguma atividade que esteja relacionada com o seu dom, ou seja, com algo que você faça naturalmente, porque desta forma não vai pesar para você.

8. Utilize a tecnologia a seu favor.

Como falei acima, é fundamental você fazer um orçamento usando uma Planilha Financeira.

Entretanto, a maioria dos brasileiros acreditam ser capazes de fazer o orçamento usando a “Planilha Mental”.

Se você é um deles, é preciso te dizer claramente: a pior ferramenta financeira é a sua Memória!

A planilha que você vai usar pode ser feita de qualquer forma, como por exemplo: em um caderno, em uma folha avulsa, em uma planilha de Excel ou em qualquer outra ferramenta.

O importante é você encontrar uma planilha de preferência, alguma que você se sinta à vontade. Pois isso fará diferença na sua persistência em preencher a planilha mensalmente.

Agora, vale utilizar a tecnologia a seu favor.  Ou seja, é que hoje existem várias planilhas/ferramentas disponibilizadas na internet, tais como Guia Bolso, Gerenciador Financeiros Mobilis, entre outros que já têm tudo mastigado para facilitar a sua vida. Basta você pesquisar na internet.

Qual é a melhor? Mas uma vez será aquela a qual você manuseie melhor.

Resumindo o planejamento financeiro.

  • O Planejamento Financeiro é um tipo de JOGO de GERAR DINHEIRO:
  •  O planejamento é um meio para concretizar SONHOS. Você tem que lembrar sempre dos seus OBJETIVO e trace METAS para conquistá-los.
  •  Apesar de parecer uma atividade individual, sempre que puder envolva a sua família, companheiro(a) ou quem mais estiver relacionado com você.
  • Pensar sempre no BENEFÍCIO DE CURTO E DE LONGO PRAZO.
  • RECOMPENSAR (gastar) no presente o esforço feito e o resultado alcançado: Quando alcançar um resultado além da meta estabelecida, indo além do planejado, use parte do dinheiro poupado no presente (BENEFÍCIO DE CURTO PRAZO, especialmente em entretenimento e conhecimento).
  • Para aumentar a Receita: invista em sua CAPACITAÇÃO para EVOLUIR, na sua profissão ou no plano B.
  • Estimular a investigação dos gastos e das receitas.
  • Pode parecer chato e talvez você não consiga no início. Mas, com determinação você vai repetir este processo até que ele se torne um Hábito. Planejamento Financeiro é resultado de hábito e determinação

Luiz Fernando Roxo

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